Escolha Desafiar: Vozes da Panasonic

Escolha Desafiar: Vozes da Panasonic

Hoje, 8 de março, celebramos mundialmente o Dia Internacional da Mulher. Esta data simbólica representa a importância da luta pela igualdade de gênero e ocupação de espaços em todas as camadas da sociedade, sejam elas pessoais ou profissionais.

Na Panasonic, acreditamos que nosso maior patrimônio são as pessoas. Indivíduos de origens, mentalidades e experiências diferentes que se somam para criar um ambiente mais plural e saudável.

Dia celebrado pela primeira vez nas ONU em 1975, o tema para este ano é “Escolha desafiar”, criamos uma campanha para dar voz a mulheres fortes que trabalham na empresa. Elas compartilharam histórias incríveis de paixão, motivação e superação. Vamos conferir algumas?

Escolha Desafiar: Vozes da Panasonic

Mara Rose Cardoso, Gerente de Experiência do Consumidor

Quais são suas paixões, em termos pessoais e profissionais?

Relacionamento é minha paixão. Trabalho com gestão de relacionamento com clientes desde os 16 anos e gosto muito de resolver problemas. No início, confesso que entrei apenas para ganhar dinheiro e pagar as contas, mas fui me apaixonando e hoje não me vejo fazendo outra coisa.

Comecei como agente de viagens atendendo clientes e fui subindo até me tornar gerente de relacionamento e, posteriormente, gerente de experiência focada no mesmo público.

Para relaxar, gosto de estar em contato com a natureza, pedalando, caminhando ou fazendo trilhas. Atualmente, por conta da pandemia, tenho ido sozinha, mas espero que em breve volte a estar com meu grupo, que é muito divertido.

Quais os maiores desafios que enfrentou como mulher? Como os superou?
Trabalhei em uma empresa que declarou falência, o que gerou uma série de problemas. Logo após isso, meu foco todos os dias era planejar o atendimento aos clientes enquanto a empresa era comprada por outro grupo financeiro. Depois de alguns meses, a compra não se concretizou e o foco mudou para ajudar a equipe a se recolocar por meio do relacionamento que tínhamos com os parceiros e o mercado. Foi reconfortante ver que as pessoas conseguiram novos empregos. Foi um apoio mútuo. Não foi um detalhe que esta equipe era majoritariamente feminina. A rede de apoio que formamos foi fundamental para superar esse momento. Pessoalmente, essa história me trouxe a uma jornada nova e sensacional na Panasonic.

Como você desafia o preconceito?
Primeiro procuro trabalhar o meu próprio preconceito. Sim, ele existe e está oculto em algumas crenças que às vezes não percebemos. Minha tarefa pessoal a esse respeito era criar dois filhos feministas e ter meu marido como um aliado nessa tarefa. Tenho certeza que consegui.

Agora, durante a pandemia, por exemplo, tentei trazer o tema em uma ação específica para a equipe do SAC aqui da Panasonic, que é 90% feminina. Esse cenário também amplia o fato de 5 dessas colaboradoras terem tido bebês em 2020, enquanto creches e escolas estão fechadas e a necessidade de isolamento social reduziu a rede de apoio que as mães possuíam. Diante dessa realidade, trouxemos um grupo de psicólogos para realizar conversas e falar sobre temas como carga mental, divisão das tarefas domésticas, puericultura, trabalho em home office e, o mais importante, ouvir suas vivências. Com alguma frequência surge a questão: ‘as famílias podem cuidar de si mesmas e ainda assim dar oportunidades iguais para homens e mulheres no teletrabalho’? Se houver colaboração a resposta é sim, mas nunca é fácil.

Que conselho profissional você daria às jovens que estão crescendo hoje?
Acredito que a educação transforma. Então, eu diria que busque o conhecimento, sempre estude. Resista ao preconceito e denuncie. Não deixe isso passar. Estamos nisso juntos. E para as mulheres não tão jovens digo que é sempre hora. Comecei a faculdade aos 38 anos, mudei para cargo de gerência aos 41, mudei para fora do Brasil aos 45, fiz pós-graduação aos 50 e continuo aprendendo. Às vezes, aos 30 anos, pensamos que não atingiremos a meta que traçamos e queremos resolver tudo em um ou dois anos. Não precisa ser assim. O tempo é nosso aliado, não um inimigo.

Escolha Desafiar: Vozes da Panasonic

Mislene Cardoso Martins, Analista de Trade Marketing

Quais são suas paixões, em termos pessoais e profissionais?

Trabalhar na Panasonic é um sonho que se tornou realidade. Amo o que faço e trabalho ao lado de pessoas que considero como família. Minha maior paixão é todos os dias acordar e saber que consegui o que queria. Em casa, sou uma mulher dedicada ao meu filho e ao meu marido, e faço cada dia valer a pena. Nem sempre é fácil, mas é compensador.

Quais os maiores desafios que enfrentou como mulher? Como os superou?
Meu maior desafio como mulher é ser mãe. Ouvi muitas críticas por ter tido um filho ainda muito jovem, mas nunca deixei que elas me definissem. Eu sabia que a realização dos meus sonhos dependia apenas de mim e faço meu melhor para ser um espelho para ele.

Hoje, tenho certeza que superei muitos obstáculos e desconfianças. Com as pedras que me jogaram, construí o caminho para meu sucesso. Sou exemplo para meu filho e para outras pessoas que sonham. Acredite, em toda mulher existe uma força inexplicável.

Como você desafia o preconceito?
Não tolero preconceito! Tento me colocar no lugar de quem foi julgado de forma preconceituosa. E procuro mostrar a quem foi preconceituoso que pense diferente, com mais respeito e empatia. Importante não julgar, porque não sabemos as batalhas enfrentadas pelas outras pessoas.

Que conselho profissional você daria às jovens que estão crescendo hoje?
Os sonhos não são apenas para contos de fadas. No mundo real, também é possível sonhar. Atingir seus objetivos depende apenas de você. Dificuldades, críticas e desconfiança farão parte do seu caminho, mas não se deixe abalar. Use tudo isso para seu crescimento e tenha autoconfiança. Isso faz toda diferença.

Escolha Desafiar: Vozes da Panasonic

Thelma Falcone, Executiva de Vendas

Quais são suas paixões, em termos pessoais e profissionais?

Sou naturalmente muito intensa e apaixonada. Amo minha família, meus amigos e minha liberdade. Profissionalmente, adoro trabalhar com pessoas e oferecer soluções para problemas. Sinto que faço a diferença.

Quais os maiores desafios que enfrentou como mulher? Como os superou?

Meu maior desafio como mulher era ser executiva de vendas em um mercado predominantemente masculino. E essa predominância é avassaladora, já que quase não há mulheres. Chegar a um cliente e fazê-lo me ver como uma profissional e também uma mulher era difícil. Enfrentei olhares que me diminuíram, sorrisos irônicos, piadas sexistas e comentários que me magoaram várias vezes. Superei todas essas dificuldades levantando a cabeça, mostrando segurança, não aceitando um tratamento diferente e provando, dia após dia, que ser mulher não me tornava menos qualificada.

Aos poucos as pessoas foram recebendo a mensagem: “ela pode ser uma mulher, mas sabe o que está falando. Nós podemos confiar nela”. A situação é ideal? Não, não é. Mas comparado com o que enfrentei no início, considero uma vitória.

Como você desafia o preconceito?
Acredito firmemente que para desafiar o preconceito as mulheres devem demonstrar que são tão capazes quanto os homens. Não podemos demonstrar insegurança, inferioridade ou fragilidade. Temos o dever de deixar claro que não vamos tolerar preconceitos. Tenho uma posição firme a este respeito. Não rio de piadas e nem recuo cada vez que me deparo com uma situação em que uma mulher está sendo desacreditada ou menosprezada.

Além disso, procuro encorajar e empoderar minhas colegas. Aqui, é importante fazer um adendo: não estou falando apenas das gerações futuras, estou falando de mães, tias, avós, mulheres que se acostumaram com uma sociedade machista em que o preconceito foi normalizado.

Se uma pessoa, apenas uma, refletir a ponto de desconstruir seu comportamento, então sinto que o que estou fazendo teve algum impacto.

Que conselho profissional você daria às jovens que estão crescendo hoje?

Acredite em si mesma, seja firme e não deixe ninguém dizer do que você é ou não capaz. Não se limite! Estude e não desista. Seu sucesso depende somente de você!

Saiba como as mulheres que trabalham na Panasonic ao redor do mundo estão fazendo a diferença contribuindo para uma vida melhor e um mundo melhor: https://news.panasonic.com/global/topics/2021/87311.html