Conheça Daniel Dias e Luiza Fiorese, os atletas paralímpicos brasileiros patrocinados pela Panasonic nos Jogos Paralímpicos de Tokyo 2020!
A Panasonic está patrocinando dois atletas que representarão o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tokyo 2020: um é nosso velho conhecido, o nadador multicampeão Daniel Dias, que se despede dos Jogos Paralímpicos. Outra é estreante: Luiza Fiorese, do vôlei sentado. Ambos com uma história de vida inspiradora de paixão pelo esporte.
Daniel Dias – Atleta Paralímpico - Natação
Nosso multicampeão Daniel Dias dispensa apresentações, mas é sempre impressionante repassar seu currículo. Em três participações nos Jogos Paralímpicos (Beijing: 2008, Londres: 2012 e Rio: 2016), o nadador conquistou nada menos que 24 medalhas, sendo 14 de ouro. Foram ainda 40 medalhas em mundiais e 33 em Parapans.
A história de vida inspiradora de Daniel começou em 24 de maio de 1988, quando ele nasceu, com uma má-formação congênita nos membros superiores e inferiores. Mas, como ele sempre diz: “não é uma deficiência física que nos define, o que nos define está dentro de cada um de nós”. Com três anos, passou por uma delicada cirurgia para poder usar prótese, e desde então não parou. Seus pais nunca colocaram limites de realização e capacitação e ele foi uma criança muito ativa.
Aos 16 anos, viu pela TV seu grande ídolo, o nadador Clodoaldo Silva, ganhar medalhas para o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Atenas e decidiu começar a praticar a natação. Com oito aulas, aprendeu a nadar os quatro estilos. “Foi quando eu percebi o dom que tinha e que estou lapidando até hoje”, diz ele. Ele já conquistou mais de 97 medalhas nos principais eventos esportivos mundiais. Em Tóquio, Daniel quer se despedir dos Jogos Paralímpicos em grande estilo e vai ter toda a nossa torcida!
Paixão além do esporte: fora das piscinas, Daniel ama estar com sua família e jogar vídeo-game com os filhos, que fazem a festa e se divertem cultivando esses momentos com o pai.
Luiza Fiorese – Vôlei sentado
A capixaba Luiza Fiorese, 23 anos, sempre foi uma criança muito ativa e que adorava todos os esportes. Desde os 11 anos, jogava handebol com o sonho de chegar à seleção brasileira e disputar os Jogos Olímpicos. Mas, aos 15, uma dor estranha no joelho a levou ao médico e ao diagnóstico de um osteossarcoma, um tipo de câncer que ataca os ossos. Ela teve que fazer cinco cirurgias para retirar parte dos ossos da perna e colocar uma endoprótese (prótese interna).
Entre todos os desafios que teve que enfrentar, abandonar o esporte foi um dos mais duros. Continuou apaixonada pelo esporte e foi fazer faculdade de jornalismo para ser jornalista esportiva. Mas o vazio só foi preenchido quando conheceu o vôlei sentado, modalidade do voleibol adaptada para pessoas com deficiência. Em 2018, uma jogadora da seleção brasileira viu Luiza em um programa de TV e entrou em contato com ela pelas redes sociais.
Ela aceitou o convite para conhecer o esporte e deixou Belo Horizonte, onde fazia faculdade, para ir a Goiânia treinar em tempo integral com o técnico da seleção, no Centro de Referência Paralímpico de Goiás. Pouco mais de dois anos após começar os treinos, chega a Tóquio para defender o Brasil nos Jogos Paralímpicos, com chance de medalha! Seguimos daqui torcendo por ela.
Paixão além do esporte: além das quadras, Luiza também se destaca na família ao cozinhar uma deliciosa polenta, receita que aprendeu com as avós e guarda a sete chaves. Luiza inclusive já foi eleita rainha da polenta em um festival na região serrana do Espírito Santo.